sexta-feira, 15 de março de 2013




A Bíblia torna claro tanto no Velho como no Novo Testamento que o casamento não é proibido para aqueles que desejam agradar a Deus, mesmo para os que desejam servi-lo em tempo integral. O Novo Testamento deixa isso claro quando faz exigências para os oficiais da igreja: Porém que o epíscopo seja irrepreensível, esposo de uma única mulher ... que ele saiba governar bem a sua própria casa, mantendo os filhos na submissão com toda dignidade (1Timóteo 3:2-4). Também as mesmas regras são aplicadas aos diáconos, conforme o verso 12. Os sacerdotes do Velho Testamento também eram livres para casar e geralmente eram casados, bem como os líderes das Igrejas do Novo Testamento.

Enquanto isso, a Bíblia condena severamente as relações sexuais entre pessoas não casadas. Deus diz que o contato sexual entre os casados não é pecado. De preferência Ele ordena que cada pessoa no casamento se dê uma à outra. Passemos aos pontos sobre os quais me escrevestes. É bom ao homem não tocar em mulher. Todavia, para evitar a fornicação, tenha cada homem a sua mulher e cada mulher o seu marido. O marido cumpra o dever conjugal para com a esposa; E a mulher faça o mesmo em relação ao marido. A mulher não dispõe do seu corpo; mas é o marido quem dispõe. Do mesmo modo, o marido não dispõe do seu corpo; mas é a mulher quem dispõe. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo e por algum tempo, para que vos entregueis à oração; depois disso voltai a unir-vos... (1 Coríntios 7: 1-5). Esta passagem torna claro que a falta de desejo no momento, ou mesmo o sentimento de que o sexo é pecado, não é razão suficiente para uma pessoa casada privar-se de seu marido ou de sua esposa. Deus quer que os casados fiquem satisfeitos no lar, a fim de se fortificarem contra as tentações lá fora.


Em Efésios 5:22-23 Deus escolheu a relação entre marido e mulher como exemplo de sua relação com os crentes. Ele disse: As mulheres estejam sujeitas aos seus maridos, como ao Senhor, porque o homem é cabeça da mulher, como Cristo é cabeça da igreja, e o salvador do corpo. A passagem continua ordenando aos maridos que amem suas esposas e as tratem com doçura tão bem como tratam a si mesmos. Devemos ser submissos a Cristo como a esposa é submissa ao seu marido, e ele quer ter conosco o mesmo cuidado que o marido tem pela esposa. O uso desta comparação mostra que Deus aprova o casamento.

É verdade que uma pessoa solteira está mais livre para o serviço de Deus, e a Bíblia diz isso claramente, mas o contrabalança com o ensino da 1 Coríntios 7:9: Mas, se não podem guardar a continência, casem-se pois é melhor casar-se do que ficar abrasado. Assim, enquanto ficar solteiro é o melhor caminho para algumas pessoas servirem a Deus, não é o melhor para todas. Eis a razão por que Deus permite a cada um casar ou não, conforme o seu próprio caso.


A Igreja Católica afirma que Pedro foi o primeiro Bispo de Roma e o primeiro Papa, embora ele fosse obviamente casado, conforme vemos em Mateus 8:14 e 1 Coríntios 9:5. Uma vez que a Bíblia não exige o celibato para os líderes da Igreja e a Igreja Primitiva não o praticava, ele não é obviamente um mandamento de Deus para todos os que desejam servi-lo em tempo integral. Ele foi imposto aos padres Católicos Romanos por certos Sínodos (Elvira, Orange, Artles, Agde, Toledo) e pelo Concílio Laterano de 1.139 d.C., basicamente para eliminar o nepotismo da Igreja Romana, que controla uma grande parte das propriedades que alguns dos padres prefeririam passar para seus filhos.


Esta condição não existe nas Igrejas Protestantes, de modo que não tem havido necessidade de tal regulamento. Além disso, muitas Igrejas Protestantes são democráticas demais em sua organização para impor uma regra que não tem base bíblica. A Igreja Romana é uma Empresa e tem o direito de exigir o celibato de alguns dos seus empregados; entretanto, muitos padres são incapazes de atravessar sua vida sem ter relações sexuais. Deus considera essas relações extremamente pecaminosas, quando praticadas pelos que não são casados. (1 Coríntios 6:9-10,18; Atos 15:28-29; Apocalipse 21:8). Os pobres sacerdotes que não conseguem resistir não são apenas severamente condenados por Deus, mas também escandalizam muitos em sua Igreja, levando outros ao pecado junto com eles.

extraido de : http://solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/AosAmigosCatolicos-THeinze.htm

5 comentários:

  1. se prestar mais atenção ao salmo 137-9 ou mateus 10, pararia de falar merda

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    1. e qual é a relação destes versículos com o texto em questão ? tomara que vc não tenha filhos para tomar ao pé da letra sl 137:9, talvez uma pesquisa sobre linguagem poética te ajude

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  2. "Esta condição não existe nas Igrejas Protestantes" ta bom...

    "A Igreja Romana é uma Empresa" nossa nāo sabia que Jesus fundou empresa muito menos que uma empresa pudesse sobreviver 2 milênios, ainda menos que pudessem ter vários santos (em posiçāo de destaque inclusive) r ainda mencionada várias vezes num livro sagrado...
    Pra mim é uma honra fazer parte dessa "empresa"

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  3. A Igreja Católica é uma organização privada muito materialista e obscura. Com certeza não consente casamentos pelo fato de seus operadores ( padres , bispos , cardeais e arcebispos) trazerem herdeiros legitimos de suas riquezas . Mas além disso , o Vaticano é sujo e podre. Em 2000 anos é a empresa mais suja da face da terra. Deveria ser destruido totalmente .

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  4. Como também a igreja evangélica, quando vc tiver fundamentos para fala da igreja católica aí sim vc pode falar.

    Vcs precisam saber respeitar as coisas, mesmo que vc seja contra ela, ou você acha que os católicos vão ficar falando e odiando e expondo, a igreja evangélica? Rsrs estuda o fundamento da igreja católica.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott